Em continuidade à série de exposição na Galeria Fernanda Perracini Milani, a secretaria de Cultura promove, neste sábado (1), às 10 horas, a abertura da exposição “Convergências da Linha”, do coletivo de artistas Grupo 6.
A mostra que fica aberta para visitação até 25 de setembro tem entrada gratuita e visa difundir a gravura, uma expressão artística que, segundo o Grupo 6, tem pouco espaço em salões e exposições institucionais, sendo muitas vezes confundidas com artesanato ou técnica de produção.
Os trabalhos pretendem mostra que este meio de expressão oferece possibilidades de expressão livre ao artista contemporâneo.
“Oferecer ao observador, na contramão do espetáculo, dos eventos públicos e mediáticos contemporâneos, um momento de contemplação, reflexão e silêncio. Um encontro de sensibilidades. Um momento para sermos bem mais que meros consumidores de arte. Um encontro com a experiência do fazer humano acumulado há séculos, é o que propomos”, explicam as artistas do Grupo 6.
O Grupo 6
O Grupo 6 é composto por artistas plásticos que trabalham juntos há vários anos no atelier de gravura em metal do SESC, sob a orientação do artista plástico e gravador Evandro Carlos Jardim. A estreita convivência e constante troca de experiências resultam, entretanto, em expressões e poéticas totalmente diferentes e em escolhas diversificadas de suportes, assim afirmando a sensibilidade única de cada um.
Ana Dora – Artista gráfica e gravadora nasceu em São Paulo, trabalhou como diretora de arte e jornalista antes de dedicar-se integralmente às artes visuais como gravadora. A gravura é a sua busca do artesanal que se escondia nos meio das máquinas industriais de onde veio. Iniciou na gravura na ECA-USP em 2001, com o gravador e impressor Antonio Albuquerque. Seus trabalhos estão em coleções particulares em diversos países.
Angela Rocha – Tem trabalhado e pesquisado, sendo arquiteta e professora na FAUUSP na área de representações, as questões da produção de imagens: formas e sentidos, espaços e superfícies. As pinturas e gravuras aqui presentes materializam imagens e formas e esses pensamentos visuais podem ser compartilhados: cor e matéria, enquanto linhas ou manchas, na pintura ou na gravura, podem se abrir para diversas leituras.
Carlos Zambon – Vem desenvolvendo ao longo de quase 10 anos um trabalho focado na forma/reminiscência das árvores da cidade em que mora (São Caetano do Sul), e através da trama das hachuras revela no claro e escuro a beleza dessas formas. Realiza gravuras há aproximadamente 13 anos, tendo sido premiado em duas ocasiões: em 2001 e 2005, na Bienal de Gravura de Santo André.
Giovana Inácio – Formada em Artes Plásticas pela Unicamp. Trabalha com desenho, pintura e gravura. Sua principal fonte de pesquisa é a linha, com todos os seus desdobramentos e possibilidades. A linha que dá forma e conteúdo à poética do cotidiano, a linha que constrói o universo interno e projeta-se no mundo através do desenho manifesto, traduzindo graficamente o que os sentidos apreendem.
M. Helena Bononi – Busca uma relação intensa e imediata com o seu meio de expressão baseada em suas impressões da realidade. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais.
Maria Pinto – Artista plástica, premiada em aquarela e gravura, com obras em acervos nacionais e internacionais, mostra nessa exposição formas orgânicas impressas.
Serviço
Convergências de Linha
Artista: Grupo 6
Abertura: Sábado, 1 de setembro, às 10 horas
Local: Galeria Fernanda Perracini Milani – Teatro Polytheama
Período: 1 a 25 de setembro de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário